2 de outubro de 2009

A aventura de Joana (2ªparte)


Passaram por entre todos aqueles peixinhos dirigindo-se ao palácio. Joana estava fascinada. De um lado viam-se lindas plantas baloiçando como se o vento as tocasse. Do outro pequenas rochas cobertas com plantas que pareciam flores. Tinha aprendido na escola que se chamavam corais.
Com curiosidade Joana tocou numa com a ponta dos dedos mas esta fechou-se sobre si mesma. E assim, distraída com tudo aquilo, chegou ao palácio.
- Lá está o palácio – Disse ela muito espantada com tanto brilho – É tão grande e tão brilhante!
- É aqui que eu e os meus amigos moramos – Diz o Dourado a Joana.
- Mas porque só agora vocês estão a construir o castelo?
- Porque só há pouco tempo encontra as rodinhas douradas. E tudo isso graças a um inimigo nosso, um tubarão. Faz agora um ano que fomos atacados por um grande tubarão, gerou-se grande pânico em todos nós e não tivemos outro remédio senão escondermo-nos dentro do velho navio. Estivemos lá dentro vários dias. Mesmo assim corríamos perigo pois de cada vez que o tubarão batia no navio ele abanava e desfazia-se mais um pouco. Com estas pancadas todas, as rodinhas começaram a sair de uns grandes caixotes. Depois do tubarão ir embora, saímos do nosso refugio e com as rodinhas douradas resolvemos construir um palácio que nos livre de outros ataques de inimigos. Mas vem comigo, vou mostrar-te outras coisas lindas que existem aqui no fundo do mar.
E lá seguiram os dois conversando. Dourado satisfazia todas as curiosidades que Joana tinha em relação ao mar.
Mais adiante estavam muitas ostras, tão juntinhas umas às outras que pareciam areias em ponto grande.
- O que é aquilo pergunta Joana.
- São ostras – diz Dourado. Cada uma delas, quando é adulta, tem no meio uma linda pedra muito redondinha a que os humanos chamam pérola. Se as descobrem matam as minhas amigas ostras para lhes roubar todas as pedrinhas. Os humanos adultos são os nossos piores inimigos.
- Já sei, são para fazer colares.
Enquanto caminhavam Joana ficava maravilhada com tudo o que via. Tudo era tão lindo!
Mas de repente lembrou-se que era uma menina e que sua mãe podia chamá-la e não a ia ver.
- Amigo Dourado tenho que ir embora, a minha mãe pode chamar por mim e ficar assustada por não me ver.
- Vem então Joana, vou levar-te ao palácio e depois levo-te à praia.
Chegando perto do palácio um conjunto de peixes já festejava o fim da tão linda obra.
- Dourado vem ver, o palácio está pronto! - Diz um peixinho todo contente.
Joana aproveita para se despedir do amigo e este entregou-lhe uma rodinha dourada para ela guardar de recordação daquele dia.
- És muito simpático Dourado, nunca me vou esquecer deste dia, muito obrigada amigo. Antes que o amigo a acompanhasse à praia, Joana ouve uma voz que a chama:
- Joana! Joana! Filha onde estás?
Joana ainda ouviu o seu amigo dizer-lhe que a iria buscar mais vezes para passear com ele no mar.
E a voz que a chamava era agora mais clara para ela. Era a sua mãe.
- Joana, filha, acorda. Estás toda queimada do sol, não gosto que adormeças ao sol, podes ficar doente.
Meia ensonada, Joana dizia qualquer coisa que a mãe mal percebia:
- Dormir eu? Então eu vim agora do fundo do mar!
- Anda querida estiveste a sonhar. Vamos para casa, precisas tomar um bom banho.
Enquanto caminhava Joana pensava:
- Estive a sonhar? Mas parecia tão real...
E... como tinha ela uma concha tão dourada na mão?...
Juntas e sem mais explicações, foram as duas para casa. Joana estava muito feliz.
FIM

2 comentários:

Professora Georgina Pinto disse...

Beijinhos para todos.
Georgina Pinto

Professora Georgina Pinto disse...

Olá professora Maria José polivalente.
Com tanto trabalho não tens tempo de vir ao teu cantinho.
Tenho saudades!
Mas não quero imaginar o trabalho que tens, puxa!
Tenho 23 alunos do 4.º ano e 2 do 3.º ano e já e já me dão muito trabalho.
Beijocas
Beijinhos