Era uma vez uma menina muito bonita chamada Inês. No aniversário dela a avó deu-lhe uma capa com capucho amarelo. Desde esse dia a menina não mais a largou acabando por lhe ficar o nome de Capuchinho Amarelo.
Um dia a mãe da Capuchinho mandou-a levar uns remédios e bolachas a avó Palmira. Pelo caminho a menina quis apanhar umas flores para a avó. De repente viu um caçador que lhe perguntou:
- O que levas aí nesse cesto?
- Levo remédios e bolachas para a minha avó. - Disse o Capuchinho.
- Não queres repartir as bolachas comigo? Pergunta de novo o caçador.
- Não. A minha avó está doente, está fraquinha e com a saúde em risco, precisa de comer. E tenho que levar os remédios que o médico lhe receitou. Até logo tenho de ir, a minha avó espera-me.
O caçador cheio de fome e raiva porque a Capuchinho não lhe deu nada foi para casa da avó. Bateu à porta, a avó abriu e o caçador logo a amarrou e meteu-a dentro do roupeiro. Quando a Capuchinho chegou a casa da avó bateu mas logo abriu a porta
- Olá avó!
- Olá minha netinha respondeu o caçador que se tinha metido na cama da avó e estava a disfarçar a voz. Entra, entra.
- Trago-te aqui os remédios e as bolachas.
- Dá-me as bolachas já!
- Mas tu não eras assim tão gulosa! - Disse a Capuchinho Amarelo.
- É que hoje estou com muita fome – responde o caçador.
A casa da avó era muito velha e cheia de buracos. Por um desses buracos entra um rato e vai direitinho ao roupeiro. A Capuchinho Amarelo pegou na vassoura e foi apanhar o rato. Quando abriu a porta viu a avó lá dentro amarrada. Entendeu tudo o que se estava a passar pois afinal até conhecia uma história parecida.
O caçador faminto não reparou que as duas saíram do quarto e lhe fecharam a porta à chave. A avó foi ao quintal buscar o seu lobo de estimação que criava desde pequenino. Ele pregou tamanho susto ao caçador que ele nunca mais foi visto por aqueles lados.
A Capuchinho Amarelo toda contente só cantava:
Avó
Minha avozinha
Nunca mais
Vais ficar sozinha.
Grupo 2:
Francisco
Patrícia
Daniel
Célia
João
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